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Segmento de vestuário e calçados aquece mercado de franquias

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O mercado brasileiro de franquias é o terceiro maior do mundo. Só no ano passado, cresceu 15% e movimentou cerca de R$ 46 bilhões. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de acessórios e calçados faturou R$ 3,73 bilhões e o de vestuário R$ 5,1 bilhões. Para a economista Helena Giácomo, isso é resultado do aumento do poder de compra da classe C e pelo crescimento do número de mulheres no mercado de trabalho. “A presença das mulheres no mercado de trabalho cresceu consideravelmente, o que de certa maneira impulsiona o consumo. Além disso, houve uma melhora nos indicadores de emprego na economia formal o que acabou abrindo a possibilidade de muitas pessoas investirem em artigos que não são de necessidade imediata.”, comentou a economista.

Sara Dias é dona de uma loja de roupas em Juiz de Fora. A idéia de abrir uma loja franqueada surgiu da necessidade de abrir seu próprio negócio. “Vi que era o momento de investir o dinheiro que tinha guardado e a melhor saída foi apostar numa marca que as pessoas já conheciam”, explica a empresária. Mas existem regras a serem seguidas. A economista Helena Giácomo observa que além das precauções comuns a todo negócio, o franqueado deve procurar conhecer o máximo que puder sobre a estrutura do franqueador, sobre o programa de treinamento, ler os manuais e visitar as unidades pilotos.

A ABF prevê crescimento de 16% no faturamento do setor neste ano em relação ao ano passado. Quanto aos pontos de venda, o crescimento esperado é de 8% a 10%, o que significa em torno de 8 mil novas lojas e quiosques franqueados em todo o País.

                                    10 Dicas para quem quer abrir uma franquia
  1. Identificar-se com o tipo de negócio – não adianta abrir uma franquia cujos produtos ou serviços não agradam ao futuro franqueado. Não basta uma marca renomada para que tudo dê certo, mas sim, gostar do negócio e ter prazer em fazer parte dele. Nada como a motivação pessoal para chegar ao sucesso.
  2. Investir até 70% do seu capital disponível – é prudente reservar 30% do seu investimento para cobrir despesas pessoais. Lembre-se de que, no primeiro ano, é bom provável que sua unidade franqueada não renda o que você necessita para manter seu padrão de vida. E a queda no poder aquisitivo pode gerar, até, conflitos familiares.
  3. Checar as franquias existentes no tipo de negócio que você se identifica – procure informar-se quais as marcas disponíveis no mercado; há quanto tempo elas existem; quantos franqueados possuem e se há locais disponíveis para abrir unidades.
  4. Conversar com o Franqueador e saber qual a proposta da franquia e os diferenciais em relação às concorrentes – qual é a visão do franqueador da marca que você escolheu investir? Aonde ele pretende chegar? O que ele tem de especial que justifique seu investimento? Antes de entrar para a rede, procure conhecer bem quem ela é. É como um namoro: não case sem conhecer o pretendente.
  5. Ler atentamente a Circular de Oferta de Franquia – trata-se de um documento importante e indispensável que deve reunir todas as informações relativas ao negócio. É uma exigência da lei que rege o sistema de franchising brasileiro.
  6. Submeter o Contrato de Franquia à apreciação de um advogado – vale a pena consultar um especialista antes de assinar o contrato. No entanto, eleja um profissional que conheça bem o sistema e a lei que o regula.
  7. Conversar com os franqueados e checar os resultados que cada um está obtendo e o nível de satisfação com o franqueador – quem está na rede pode auxiliá-lo a amadurecer a escolha por determinada rede. Nada como a experiência. Procure saber, principalmente, como o franqueador lida com a rede no dia-a-dia e se ele realmente trabalha pela marca.
  8. Conversar com ex-franqueados – procure informar-se sobre a rede com quem já fez parte dela. É um contraponto que pode ser decisivo na sua seleção.
  9. Solicitar do franqueador uma avaliação do ponto comercial – a escolha de um bom ponto comercial é decisiva para o sucesso de um negócio. E nada melhor que a orientação do franqueador, que tem a experiência necessária para apontar o que pode ou não funcionar. Comercialmente, ele também pode ter maior poder de barganha.
  10. Fazer um “test-drive”- verifique com a franqueadora se é possível acompanhar, durante um período, o dia a dia de uma unidade franqueada ou própria. Sinta como é a operação a fim de tornar sua escolha ainda mais consciente.
    (Fonte ABF)

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