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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coragem Mano. Coragem!

Bom, se alguém esperava algo de inovador na seleção montada pelo técnico Mano Menezes, durante a partida entre Brasil e Argentina, nesta quinta-feira (17), o balde de água fria do ídolo do Barça, Messi, mostrou que bem mais do que ter um time de estrelas, o importante é ter um time de estrelas coexistente em campo. Mano convocou o “ex-craque” Ronaldinho Gaúcho, que no auto dos seus 30 anos de idade, não poderia ter outro apelido a não ser vovô. O que, aliás, não passa de um apelido carinhoso e de demonstração de respeito pelos companheiros que estão iniciando no mundo do futebol.

A atuação da seleção brasileira deixou a desejar. Como sempre acabou entregando o jogo no final da partida. Poderia-se falar em méritos do lado da seleção Argentina, mas os dois times praticamente jogaram nas mesmas condições competitivas. Os craques, tão esperados pela torcida brasileira, estavam por lá. Correram, tocaram, enfim, fizeram o que tinha que fazer.

Mano, quando sucedeu o ex-técnico Dunga, trouxe para a seleção brasileira a maioria dos jogadores que até então o “coerente” e polêmico ex-técnico havia excluído da sua lista para a Copa Do Mundo, na África do Sul. Uma medida popular pelo lado de Mano? Talvez. A questão é que até a Seleção jogar contra a Holanda, durante a Copa, tudo estava indo “bem”. As críticas da mídia especializada pareciam que seria vencida pela aparente competência de Dunga. Ele, sério, curto e grosso tentava manter a seleção brasileira sempre longe das câmeras. Uma fórmula até que compreensível. Pois já tivemos em campo um quarteto fantástico de estrelas, elencada, em grande parte, pelos palpites midiáticos. Lembra dos quatro erres? Então, não resolveram nada.

Dessa vez, volta-se a repetir a cena, apesar da equipe renovada. Jogadores com pouco tempo de atuação no futebol são elencados pelo público e pela mídia. Tudo bem, Pelé começou cedo também e fez o que fez, mas futebol deixou de ser paixão há um bom tempo. A fase do dinheiro em abundância em clubes europeus tem “roubado” o coração de muitos craques da canarinho e de outras seleções.

Messi, hoje, fez a parte dele e conseguiu um crédito com os torcedores argentinos, que sempre criticaram ele por ter melhor atuação no clube do que na Seleção Argentina. Nessa de agradar a gregos e troianos ele se saiu bem melhor do que Mano Menezes, que ainda não conseguiu mostrar nada de concreto na aparente seleção do povo. Quem sabe não seja a hora de uma uma medida mais coerente.

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